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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Frente Nacional das Mulheres do Hip Hop







As mulheres enfrentam ainda hoje em pleno século XXI muitas barreiras, no movimento Hip Hop foi criado a Frente Nacional das Mulheres do Hip Hop, fizemos uma pequena entrevista com a gaúcha Malu Viana, vice-presidente nacional do FNMH2, confira:






Como foi formado a Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop?


Aconteceu nos dias 13 e 14 de março de 2010, na Associação Beneficente de Amparo à Família (ABENAF) e o Portal Mulheres no Hip Hop realizaram na Aldeia de Carapicuíba o I Fórum Estadual das Mulheres no Hip Hop, com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio do Programa de Ação Cultural (Proac) da Secretaria do Estado da Cultura do Estado de São Paulo, com apoio da prefeitura de Carapicuíba e demais colaboradores.


Além de diversas apresentações de grupos de São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Amazonas e Distrito Federal, o Fórum contou com exibições de filmes, e debates sobre temas da atualidade que envolvem as mulheres, como: Da África ao Brasil, Dança de Rua, Literatura e Hip Hop, O Hip Hop como instrumento de transformação, experiências coletivas de ONG’s e violência contra a mulher e a eficiência da Lei Maria da Penha e durante as discussões, foram elencadas as principais ações que os governos devem realizar para ampliar o leque de ações em prol da liberdade feminina dentro de uma sociedade que muitas das vezes apresenta atitudes machistas. As propostas focam, principalmente, a importância da participação da mulher na sociedade por meio da cultura, uma luta contínua que é renovada em todo o mundo em 8 de março, durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher.






PROPOSTAS DAS MULHERES NO HIP HOP PARA UMA SOCIEDADE MAIS IGUALITÁRIA:






- Aprovação de lei estadual que determine a participação artística de 50%, das mulheres em eventos culturais inclusive de Hip Hop, que normalmente nem contam com a participação das mesmas, diminuindo a sensação de que o Hip Hop é feito apenas por homens;_






- Aprovação de lei estadual que determine a implantação de ações da cultura hip hop no calendário escolar da rede de ensino dos Estados, por meio do projeto político pedagógico, tornando-a presente durante o ano letivo e não apenas em alguns momentos;






- Oficialização por parte do Governo Estadual do Fórum Estadual das Mulheres no Hip Hop, com inclusão no calendário anual da Secretaria de Cultura do Estado a ser realizado como principal meio para discussão e reflexão sobre os gêneros dentro da cultura;






- Fortalecer a realização de Fóruns nos Estados para que o Governo Federal reconheça a existência do evento, tornando-o nacional; com recursos públicos dos mais diversos Ministérios destinados à realização das conferências municipais, estaduais e, por fim, federal. Tendo as propostas finais analisadas e colocadas em prática pela Presidência da República;_ 






- Criação da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop para fortalecer o trabalho e a unidade do grupo;






- Obrigação para o cumprimento da Lei da Semana de Hip nas cidade que já contam com este artifício legal;






- Trabalhar para que a Semana do Hip Hop seja criada, através de aprovação de lei, nas cidades brasileiras que ainda não contam com esta data no calendário municipal;






- Pleitear uma cadeira para representante das mulheres no Hip Hop no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher;






_ Garantir a capacitação e formação do (a) proponente, bem como assegurar suporte técnico, visando a elaboração de projetos sócio-culturais, garantindo recursos municipais, estaduais e federais;






_ Realizar divulgação dos editais abertos a entidades e associações de bairro bem como desburocratizar o acesso aos mesmos.






A Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop (FNMH2) , é um Coletivo de Mulheres ativas da Cultura Hip Hop que está representada em mais de 15 Estados no Brasil, que vem desde março de 2010, realizando e ampliando seu leque de ações em prol da liberdade feminina, destacando a importância da participação das mulheres na sociedade através de atividades temáticas, formação cultural, social, política e de cidadania. 






Vale destacar, que realizamos atividades pontuais conforme Agenda que envolve ações como: Debates, Fóruns, Oficinas, Shows, Workshops, Capacitação e Formação, suporte técnico, Elaboração de Projetos Sociais e Culturais.






A FNMH2, está em intercâmbio internacional com os países da América Latina, França, Israel, Moçambique, Portugal e Canadá. 





Qual o papel das gaúchas neste movimento/coletivo?


Estamos desde o ano de 2010,em processo de mapeamento e construção, implantação da FNMH2 no RS e chegando para somar com entidades, ongs, orgãos públicos e privados conhecer e dar visibilidade ao trabalho de mulheres dentro da cultura hip hop dando destaque para que prevaleça as características regionais e a diversidade estamos delineando o corpo diretivo da frente aqui no sul de maneira democrática e transparente com o apoio das referencias femininas do movimento hip hop e seus (5 elementos) meninas e parcerias da capital, grande Porto Alegre, RMPOA, Interior, Serra e Litoral sendo que a frente sul abrange Estados do Rio Grande do Sul, Paraná (PR) e Santa Catarina ( SC). 






Já temos um evento marcado para o mês de junho de 2012 onde será definindo o corpo diretivo. 






Qual as maiores dificuldades encontradas pela mulheres na cultura hip hop?


Feito uma pesquisa e uma analise nacional e regional vimos apartir de relatos baseado em fatos reais que o impede ou afasta o avanço de meninas e mulheres na cultura hip hop é a violência (verbal, física e doméstica) e a falta de entendimento dos grupos e movimentos sociais para entender qual é o nosso objetivo, e qual a nossa proposta de atuar com as políticas públicas ,questões de gênero e cultura educativa de inclusão para dentro do movimento hip hop, mas vimos que com o tempo e com a nossa atuação essa barreira com bastante trabalho pois nossas atividades são bem intensas e com muita dedicação e o apoio da sociedade em geral determinados preconceitos está sendo rompida mas ainda temos muito a fazer. 






De que forma as mulheres podem participar deste movimento? Como podem saber maiores informações?


Nos organizamos através de atividades temáticas, formação cultural, social, política e de cidadania. Vale destacar, que realizamos atividades pontuais conforme Agenda de ações como: Encontros, Debates, Fóruns, Oficinas, Shows, Workshops, Capacitação, Formação Reuniões. 






Maiores informações:


frente.n.m.hiphop.rs@gmail.com 


Telefones contato:


(51) 9777-5953 ou (51) 8457-6496





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