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quinta-feira, 26 de abril de 2012

10 coisas que você não sabia sobre o disco The Infamous do Mobb Deep



Depois da confusão envolvendo os membros do Mobb Deep semanas atrás que parece já ter se resolvido, algumas ótimas matérias vieram ao ar – se era atenção que a dupla queria, eles conseguiram – como o Making Of do clássico disco The Infamous lançado em 1995 e está matéria, que a Complex publicou. Mais ou menos no ritmo da matéria sobre o Young Guru e as curiosidades sobre Jay-Z, que foi publicada no site por mim mesmo. Hoje é dia de saber alguns dos segredos que envolvem um dos clássicos discos do rap.

Prodigy escreveu “Shook Ones Pt.II” sobre efeito de PCP

PCP é uma má droga. Mas Prodigy foi uma espécie de ‘aspersão da poeira’, quando ele escreveu um dos mais cruéis versos da história do rap (“Acerto sua cara, esfaqueio seu cérebro com seu osso do nariz” continua uma das ameaças mais incríveis da história do rap). “Escrevemos isso em casa chapados,” disse Prodigy. “Provavelmente maconha mas devia ter um pouco de PCP lá dentro, uns 40s, ficamos loucos.”

Na verdade, ele não foi o único cara fumando PCP naquela época. Method Man disse que estava fumando PCP quando ele escreveu “Tical”.

Biggie queria que “Temperature’s Rising” fosse single

Uma das grandes coisas sobre o rap de New York no meio dos anos 90, era como todo mundo era ligado. Havoc e Nas foram a mesma escola. Rappers as vezes eram conexões com outros rappers, assim como associados, por exemplo Scott Free era de boa com o Wu Tang, e fazia tal conexão. Matty C era outro ‘elo’ da dupla, ele era de boa com Notorious BIG o que fazia a dupla também ser.

“Eu e Biggie costumávamos nos encontrar e aí conversávamos, e ele falava ‘aí, vocês deviam fazer de Temperature’s Rising um single’”, disse Matty C. “Mas não queríamos ser aquele grupo que fosse nesse caminho. Claro que Temperature’s Rising é incrível, mas qual é, Shook Ones que era a parada!”

Q-Tip tem mais mão do que você pensa no The Infamous

Q-Tip em várias matérias sobre o clássico disco do Mobb Deep, não é creditado como devia. Ele obviamente é creditado por produzir músicas (foram três), mixar, masterizar, e refazer a maioria das batidas, mas, além disso, Q-Tip teve um papel importante na carreira de Havoc como produtor, ele foi como um mentor para Havoc.

Quando você leva em consideração que Tip faz incríveis trabalhos de jazz, faixas mais “descontraídas” com o A Tribe Called Quest e, em seguida fez um disco corajoso e obscuro como The Infamous, você vai ver o quão versátil ele é como produtor.

Prodigy inicialmente não gostou do verso de Q-Tip na faixa Drink Away The Pain

Apesar de todas as contribuições de Q-Tip para a criação do disco, Prodigy não gostou do verso do cara na faixa “Drink Away The Pain”. Tip não bebe, e por isso ele interrompeu a temática da música que fala de bebida e falou de roupas. “Quando eu ouvi aquilo eu falei, ‘que porra que ele tá rimando!? Não combina com o som,’” disse Prodigy. Mas graças a insistência de de outros, P deixou o verso entrar na música.

Existe um remix perdido de Eye For An Eye com Ghostface Killah

De acordo com um nativo de Staten Island, Mobb Deep e Schott Free foram atrás de Ghostface Killah para fazer um remix de Eye For An Eye. Embora Ghost tenha feito o verso ele nunca foi lançado, por uma razão desconhecida. No entanto, o mesmo verso que Ghost mandou para essa faixa, apareceu em Real Live Shit do Mobb Deep.

Nas fez dois versos diferentes para a Eye For An Eye

Nas mandou uma porção de versos incríveis por toda a sua carreira, e não temos como negar que o de Eye For An Eye é um dos melhores. As linhas de abertura, “A drug dealer’s dream/Stash cream, keys on a triple beam”, define Nasir no seu ‘modo Escobar’.

Mas de acordo com Matty C, Nas fez dois versos para o som, mas ninguém sabe quem tem o verso perdido – ou se ele ainda existe – mas se alguém quiser lançar o verso na internet, nós conhecemos um site foda que gostaria de ajudar. (Dica: começa com C e termina com X)

O verso de Big Noyd em Give Up The Goods o garantiu um contrato

Algumas vezes sentimos falta nos anos 90. Hoje, um rapper tem de pelo menos ter um hit ou uma mixtape realmente foda para o garantir um cheque. Mas naquela época, um verso louco, poderia te garantir um contrato. Isso aconteceu com AZ e aconteceu com Big Noyd também. “Eu ganhei um contrato de U$300K só pelo meu verso em Give Up The Goods”.

Existe uma versão alternativa da faixa “Right Back At You”

Embora Schott Free tenha ajudado a criar uma relação de paz do Mobb Deep com o Wu Tang, ele também ajudou a criar uma não tem bem sucedida com alguns manos de State Island.

Naquela época, Hype Da Madman era um daqueles MCs que vinham direto das esquinas, e ele era de boa com Free. Ele era quem colaborava na original de Right Back At You. Quando Hype gravou P ficou tipo, “Eu quero que ele diga outra coisa. Diga a ele para voltar no estúdio e fazer outra parada.” Hype do jeito que ele era ficou tipo, “foda-se. Foda-se, não vou mudar nada”.

Devido a diferenças criativas, o verso de Hype foi descartado e Free então chamou os membros do Wu Tang, Raekwon e Ghostface Killah para o lugar dele.

Big Noyd perdeu a sessão de fotos do encarte do disco por estar no tribunal

Se você olhar o encarte do disco The Infamous você vai ver a dupla Mobb Deep e seus manos das quebradas do Queens junto à eles.

Mas, a única pessoa que você não vê, é Big Noyd. Ele participou de várias músicas do álbum, por que não está lá? Bem, até parece que sua linha “…Três faces diferentes, estou indo para o tribunal por três casos…” era real. Pois Noyd perdeu a sessão de fotos do disco, pois estava no tribunal.

The Infamous influenciou a criação do Only Built 4 Cuban Linx de Raekwon

Como foi dito mais acima, a cena hip hop de New York nos anos 90 era como a de uma família. De acordo com Matty C, a dupla Mobb Deep queria assinar com a Loud por que sabiam que o Wu Tang tinha assinado lá. “Foi incrível por que foi na criação do The Infamous que eles começaram a trabalhar no Only Built 4 Cuban Linx. Tiveram de mencionar a influencia do The Infamous”, disse Matty C.

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